sexta-feira, 23 de abril de 2010

Um espinho na garganta do Diabo!!


Sete horas da manhã, este foi o horário que marcamos para nos encontrar no trevo do Atuba com o Darcy o João e o Anderson, no carro do geromo fomos eu o Patrick o Mendes e a gudy que pegou uma carona até São João da Graciosa pois dali seguiria para Antonina, o tempo estava ótimo então só nos restava pegar a estrada rumo a Morretes.
Na chegada a casa da Dona Isabel onde deixamos os carros, trocamos idéia com seu filho que nos relatou conhecer o Salto Feitiço. Então ele existe mesmo, pensei comigo!!pois em brincadeira com o Andeson chegamos a achar que se tratava de uma lenda, que os recortes da gazetinha que ele tem arquivado eram pura ilusão ou devaneios de nossa mente doentia, já que para todos que perguntávamos a resposta era sempre a mesma; Nunca ouvi falar!!

Caminhamos rápido desta vez e não erramos nada como aconteceu da vez anterior e 1:20hr depois da passagem pela usina encontrávamos no Rosário, parada rápida pro rango e banho de rio e seguimos rumo ao objetivo, porém logo na saída enquanto contornávamos o Salto pela margem esquerda do rio encontramos dificuldades com uma espécie de chão falso que escondia diversos buracos sob as folhas caídas, passado o trecho inicial tentamos voltar para o rio para sairmos do mato fechado e espinhento, porém sem sucesso, então o jeito foi varar mato mesmo, passamos por trechos muito ingrimes, com pedras soltas mas com muitas cachoeiras bonitas também.

Por volta das 14:00 hrs chegamos ao que eu denominei o "Crux" da pernada tendo em vista que haviamos combinado que às 15:00 iniciariamos a descida independente de onde estivessemos por questão de seg só que caminhavamos e nunca chegavamos a lugar algum
as paredes do Canyon começaram a crescer ao nosso lado e pela carta já estavamos quase abaixo do trilho, então sentados em uma pedra começamos a analisar o que faríamos, afinal ainda tinhamos uma hora para o prazo estipulado para descida, então tirei minha mochila e subi um pouco mais no rio para ver o que havia, subi uns 100 mts acima de onde a galera ficou até umas pedras gigantes onde caia uma cachoeira que urrava com força, achei imprudente tentar subir sozinho então retornei, quando cheguei a galera estava discutindo o que fazer, o Patrick defendia que já havíamos passado por ela sem notá-la enquanto varavamos mato, mas pelas caracteristicas descritas pelo Anderson do local não poderiamos estar longe.

Falei com o Anderson para irmos por cima dos paredões só para ver o que tinha para frente e no início nos empolgamos com a idéia mas depois concluímos ser inviável já que teriamos que rapelar até a cachoeira e subir pela corda novamente, então chegamos a um consenso de mocar as mochilas e subir por dentro do rio, subimos até a pedra gigante o geromo subiu a primeria parte e subi até onde ele estava depois ele fez um apoio para que eu subisse a outra parte, fiquei esperando a galera que vinha com a corda para montar uma equalização de apoio, comecei a olhar com calma o local e lembrar do que o Anderson havia dito, que era um anfiteatro natural e que quando chegassemos nela não haveria mais como seguir em frente tive a certeza que era alí, só que imaginei um pouco mais à frente, então busque um lugar bom para ancorar a corda, ví uma pedra grande boa para equalizar mas quando olhei do lado o susto! A tão famosa placa de bronze chumbada na parede da garganta, comecei a gritar como um louco e a galera que vinha subindo se ligou que haviamos encontrado, e foi só vibração a partir daí pelo sucesso da trip.



quinta-feira, 22 de abril de 2010

Café com pão... de Loth!

Domingo, não sei porque cargas d'água acordei cedo pra caramba, então abri minha janela e o dia estava perfeito, liguei para o geromo acordando o mesmo na cara dura e perguntei se ele estava a fim de ir para o Pão de Loth, ele topou na hora, então quinze minutos depois ele apareceu na minha casa e pegamos a estrada.
Ainda não conhecia o Pão de Loth por puro desleixo, sabe aquela história de ficar deixando de lado por saber que se trata de uma montanha próxima e de fácil acesso, é eu não sabia o que estava perdendo!! O visual que se tem dela em relação a serra inteira não deixa nada a desejar em comparação às outras montanhas, mesmo porque não curto mais essa coisa de ficar comparando montanhas, pois muitas vezes deixamos de ver a beleza do lugar por ficar comparando com outras mais altas e imponentes.

A caminhada foi bem suce e aproveitamos para vasculhar todos os ângulos de visão possíveis, qualquer trilha que víamos já entravamos nela para ver onde ia dar, mas do cume o visual que se tem da alfa-ómega é incrível, quando chegamos ao cume encontramos dois caras lá, conversamos um pouco compartilhamos o rango e ficamos procurando pontos conhecidos de Curitiba com um binóculo que eles tinham.


Resolvemos tocar para baixo, como os camaradas ainda iam fcar lá mais um pouco nos despedimos e como o calor estava infernal paramos em Qatro Barras para tomar aquela comemorativa!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Aos amigos!

Sabem, hoje estava meio indignado e olhando pela janela o tempo cagado e frio que fazia lá fora, comecei a fazer as contas da minha vida, cheguei a conclusão de que me arrependo de bem pouca coisa, gostaria de deixar claro que NÃO!! eu não estou virando emo, mas senti um certo abatimento, então comecei a fechar as contas e cheguei a seguinte conclusão que será resumida com um video, que por mais que tentasse refazê-lo ainda ficou sem muita gente boa por falta de fotos e sem o final da música por pura incompetência do editor,no caso quem vos escreve, então pensei nas coisas boas que essa filosofia de vida me trouxe, deixei de lado um pouco as paisagens e foquei no que acredito ser parte muito importante, nos dias que passamos nas montanhas:
Os amigos!!!